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Por Wendelyjr
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#131342
A Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro, assegura, em seu artigo 5º, que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo, assim, a inviolabilidade do direito a vida. Conquanto, esse privilégio não tem se consolidado com ênfase ao se analisar as violências contra a mulher na sociedade brasileira, dificultando, desse modo, a universalização desse direito social seriamente crucial. Diante dessa perspectiva, deve-se analisar as persistências dessa temática, problematizada pela negligência estatal e antigos pensamentos, com intuito de solucioná-la.
Em uma primeira análise, nota-se a inoperância governamental como fator agravante da insegurança das mulheres na sociedade. Nesse sentido, o direito previsto no Art. 5º não tem sido realidade entre as mulheres, haja vista a falta de punição dos infratores que cometem a violência doméstica, em que, na maioria das vezes, são os maridos. Nessa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como violação do "Contrato Social", já que o Estado não cumpri sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o direito à vida, o qual, negativamente, é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar os antigos pensamentos como impulsionador das violências domésticas contra mulheres no Brasil. Segundo o escritor brasileiro Gilberto Freyre, em sua obra "Casa-Grande e Senzala", escrita em 1933, denuncia a tendência de todo brasileiro de seguir padrões culturalmente enraizados e julgar de forma preconceituosa aqueles que deles divergem. Diante do exposto, as agressões sofridas pelas mulheres ainda se perpetua de forma negativa na sociedade brasileira, haja visto que é uma sociedade que, ainda, possui traços herdados de uma patriarcal. Em decorrência disso, mantém-se o cenário de ausência de ações sociais efetivas no que tange a reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a cidadania desse país. Dessa forma, é imprescindível combater a ideologia patriarcal, visto que é uma das causas fundamentais do problema.
Depreende-se, portanto, a necessidade de propostas governamentais que alterem o quadro de violências contra as mulheres no país. Para isso, cabe ao Estado, em sua função de promotor do bem-estar social, que crie leis mais rigorosas, mediante a debates na Câmara dos Deputados, a fim de minimizar a ocorrência de violações de qualquer lei a favor da dignidade da vida das mulheres e da população em geral. Assim, consolidar-se-á uma sociedade mais solidária, em que o Estado desempenha corretamente o seu Contrato Social, tal como afirma John Locke.
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    Comentário:

    A redação demonstra um excelente domínio da norma-padrão da língua escrita, sem apresentar desvios gramaticais ou de concordância, o que justifica a nota máxima na Competência 1.

    Em relação à Competência 2, o autor compreendeu bem a proposta da redação e conseguiu desenvolver o tema de forma consistente, aplicando conceitos de várias áreas de conhecimento, como Direito e Filosofia, para argumentar sobre a persistência da sociedade patriarcal e suas consequências.

    Na Competência 3, o autor apresenta uma argumentação sólida, selecionando, relacionando e interpretando informações relevantes para defender seu ponto de vista. No entanto, poderia ter aprofundado mais a análise das causas do problema, o que justifica a nota 160.

    Quanto à Competência 4, o autor demonstrou um notável domínio dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação, com o uso adequado de conectivos e de uma linguagem formal e culta.

    Por fim, na Competência 5, o autor propõe uma intervenção para o problema abordado, sugerindo a criação de leis mais rigorosas e debates na Câmara dos Deputados. No entanto, a proposta poderia ter sido mais detalhada e abrangente, contemplando, por exemplo, ações de educação e conscientização para combater a ideologia patriarcal, o que justifica a nota 160.

  1. C1 norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

  3. C3 seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

  4. C4 construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

  5. C5 Proposta de Intervenção

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.

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