- 18 Jun 2023, 13:32
#117651
No célebre texto “As Cidadanias Mutiladas”, o geógrafo brasileiro Milton Santos afirma que a democracia só é efetiva à medida que atinge a totalidade do corpo social, isto é, quando os direitos são desfrutados por todos os cidadãos. Porém, infelizmente, no Brasil a realidade é outra, onde populações mais pobres não veem seus interesses sendo atendidos pelo Estado, nem mesmo interesses básicos como o saneamento. Nesse sentido, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro: como o descaso do governo e a submissão da população a essa realidade.
Em uma primeira análise, vale ressaltar que a solução da problemática da universalização do saneamento básico cabe, primariamente, aos governantes, visto que foram eleitos para essa função e, muitas das vezes, com a maioria de votos dessas comunidades mais carentes. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do "Contrato Social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos fundamentais para uma saúde de qualidade. Infelizmente, os políticos só lembram dessa parcela da população em ano de eleição.
Por conseguinte, temos uma sociedade com uma síndrome de esquecimento seletivo, onde todos sabem o que acontece de 4 em 4 anos, mas mesmo assim tendem a bater sempre na mesma tecla e vender o voto por valores ou pequenos favores. Isso acontece, porque, assim como teorizado pelo economista José Murilo de Carvalho, observa-se a formação de uma “cidadania operária”, na qual a população mais vulnerável socioeconomicamente não é estimulada a desenvolver um pensamento crítico e é idealizada para ser explorada. Desse modo, caso não ocorra uma mudança de mentalidade, a tendência é que o cenário se repita e o ciclo continue a acontecer.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. O governo, em parcerias com empresas privadas ou estrangeiras, deve criar bairros planejados, com toda estrutura de saneamento e funcionalidades básicas e fundamentais para se obter uma boa vivência em comunidade, a parceria fará com que o governo ajude na construção e, em contrapartida, a outra parte venderá as casas por preços abaixo do mercado. A população “venderá” suas casas para o Estado em troca de casas nesses bairros planejados, onde o governo irá dar outro uso para essas áreas antigas. Visando assim, mais qualidade de vida, gerando empregos na iniciativa privada e pública, enquanto melhora as condições básicas da população.
Em uma primeira análise, vale ressaltar que a solução da problemática da universalização do saneamento básico cabe, primariamente, aos governantes, visto que foram eleitos para essa função e, muitas das vezes, com a maioria de votos dessas comunidades mais carentes. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do "Contrato Social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos fundamentais para uma saúde de qualidade. Infelizmente, os políticos só lembram dessa parcela da população em ano de eleição.
Por conseguinte, temos uma sociedade com uma síndrome de esquecimento seletivo, onde todos sabem o que acontece de 4 em 4 anos, mas mesmo assim tendem a bater sempre na mesma tecla e vender o voto por valores ou pequenos favores. Isso acontece, porque, assim como teorizado pelo economista José Murilo de Carvalho, observa-se a formação de uma “cidadania operária”, na qual a população mais vulnerável socioeconomicamente não é estimulada a desenvolver um pensamento crítico e é idealizada para ser explorada. Desse modo, caso não ocorra uma mudança de mentalidade, a tendência é que o cenário se repita e o ciclo continue a acontecer.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. O governo, em parcerias com empresas privadas ou estrangeiras, deve criar bairros planejados, com toda estrutura de saneamento e funcionalidades básicas e fundamentais para se obter uma boa vivência em comunidade, a parceria fará com que o governo ajude na construção e, em contrapartida, a outra parte venderá as casas por preços abaixo do mercado. A população “venderá” suas casas para o Estado em troca de casas nesses bairros planejados, onde o governo irá dar outro uso para essas áreas antigas. Visando assim, mais qualidade de vida, gerando empregos na iniciativa privada e pública, enquanto melhora as condições básicas da população.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Texto não corrigido