Na obra Utopia do escritor inglês Thomas More é retratada uma sociedade imaculada, a qual o corpo social caracteriza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, a realidade contemporânea é adversa à proposta pelo escritor, uma vez que a universalização do saneamento básico no Brasil apresenta obstáculos que interferem na concretização de More.Nesse sentido, corroboram circunstâncias como, negligência governamental e desigualdade social.
Em primeiro plano, deve-se ressaltar a carência de ações governamentais, o qual não atual de forma coerente ao compromisso de manter o bem-estar populacional. Segundo Hannah Arendt, “ a essência dos direitos humanos é o direito à ter direitos “ porém, o governo brasileiro não executa de acordo a reflexão proposta por Hannah; de acordo o G1, 47,5% de cidadãos brasileiros vivem em precariedade de saneamento básico sendo suscetíveis a enfermidades.
Ademais, convém destacar a desigualdade social sendo um dos fatores que cooperam para os desafios na universalização de saneamento básico no Brasil. Segundo Gilberto Freyre, “ a base da sociedade é a justiça “ todavia, essa reflexão é adversa à contemporaneidade uma vez que indivíduos de classe baixa são os mais afetados com a falta de saneamento e sendo submetidos a sobreviverem em situações precárias sendo isento de modificar sua atualidade.
Portanto, diante dos desafios supramencionados é necessária a ação do Ministério das Cidades, que coordena políticas públicas e programas de saneamento, por meio de projetos para eficiência de saneamento básico no Brasil, principalmente em benefício as áreas de cidadãos carentes, para que em um futuro próspero a sociedade possa alcançar proximidade a concretização de More.