Na obra "Rainhas Africanas" é retratado com clareza a forma como os povos africanos eram desvalorizados e desumanizados pelos portugueses, tendo em vista que ao decorrer do documentário, os povos africanos eram sequestrados de suas moradias, escravizados e corriqueiramente convertidos ao cristianismo, sendo forçados a abandonar seus costumes, culturas crenças e costumes, para que seguissem rigidamente as leis e regras do corpo governamental português.

Zygmunt Bauman afirma que "uma sociedade que se recusa a questionar, é incapaz de identificar oque a aflige." é possível identificar que mesmo tantos anos após a escravidão dos povos africanos, a sociedade atual ainda atua da mesma forma que os portugueses ao cometer atos de racismo, intolerância religiosa e descriminação, que são alguns dos principais desafios para a valorização da herança africana no Brasil, nesse ponto dando razão a afirmação de Zygmunt Bauman, já que o corpo social continua com as mesmas atitudes de tempos antigos, ao deixar de questionar seus atos e mudar suas atitudes.

Ademais é correto afirmar que tais descasos da sociedade se devem a falta de intervenção e posicionamento do poder politico do Brasil, e a normalização de atos de ódio direcionado aos povos africanos, de forma que por tamanha pressão muitos optam por abandonar suas heranças culturais.

Por tanto, para conscientizar a população é preciso que haja desde cedo uma linha de aprendizado constante, como palestras nas escolas e campanhas sociais para que o corpo social entenda a importância da diversidade cultural e da herança de antigas culturas no brasil.