Em 1988, o Brasil conheceu um dos documentos mais importantes da sua história: a constituição cidadã, onde dentro do seu conteúdo garante o direito a valorização de culturas e crenças dos povos não só originários mas também africanos. No entanto, não é isso que acontece na contemporaneidade, também por conta de políticas públicas inadequadas para com a riqueza cultural desse povo e a invisibilidade que acarreta a desvalorização da herança africana no Brasil.
Diante desse cenário, Jean-Paul Sartre afirma, na sua obra "o ser e o nada", que a um conceito conhecido chamado "acomodação social", onde diz que existem alguns temas banidos da discussão social. Os desafios enfrentados para a valorização de tal cultura retrata oque se diz o conceito, a falta de políticas públicas acarreta principalmente a diminuição cultural desse povo, assim, estirpando costumes, conhecimentos e tradições.
Outrossim, é a invisibilidade que essa cultura enfrenta na sociedade. Simone de Beauvoir - expoente filósofa francesa - desenvolveu o conceito "invisibilidade social", onde destaca a discriminação crônica com determinados grupos marginalizados. Tal conceito, é espelhado nas escolas no cotidiano onde esse tema não é pauta, fazendo que: legados, danças e tradições sejam esquecidas a cada geração que se passa.
Destarte, é notório que medidas ser tomadas para a solução do problema. O Ministério da educação deve criar propostas para inserir este tema no cotidiano escolar por meio de palestras, juntamente com o governo federal, que investiria na contratação de palestrantes especialistas no tema cultural africano, assim, a valorização da herança africana no Brasil seja devidamente restabelecida.