A Constituição de 1988 defende que "todos são iguais de perante a lei". Porém no Brasil contemporâneo, a discriminação etária continua a ser um desafio crucial. Nesse prisma destacam-se dois alicerces que sustentam esse revés, com foco na omissão governamental e no silenciamento midiático.
Diante desse cenário, a negligência estatal é um fator primordial para a manutenção do contratempo. À luz dessa lógica, destacam-se a Teoria sobre organizações sociais que continuam a existir, mas perderam sua função vital, do sociólogo Z. Bauman. Entretanto é notório que tal pressuposto não é devidamente cumprido, uma vez que o poder legislativo, infelizmente, não tem agido de forma coesa para mitigar a problemática, desse modo, há um aumento do dadaísmo.
Além disso, a censura na mídia contribui para o preconceito contra idosos no Brasil. Acerca disso, é válido destacar o pensamento do empresário Steve Jobs, que afirma que "a tecnologia move o mundo", logo as mudanças que a tecnologia causam podem ser tanto positivas quanto negativas.
Portanto são necessárias medidas para mitigar o ageísmo. Para isso o poder executivo - poder destinado a gerir as leis do país, deve criar canais de denúncia, a fim de encorajar a sociedade a participar da defesa dos mais velhos. Somente assim o que está descrito na Constituição será cumprido.