A educação é um pilar social que de acordo a época deve-se adequar afim de atender as expectativas do presente contexto. Ao falar de educação surge temas como "a valorização do professor", onde tal expressão torna-se contraditória uma vez que no Brasil além do sistema educacional defasado tem-se a sobrecarga profissional, fatos que ferem a constituição federal do próprio país onde tópicos como trabalho digno e educação de qualidade são apresentados.
Em primeiro plano é imperioso destacar que a boa procedência do ensino está diretamente ligada as condições de trabalho dos profissionais, uma vez que isso não acontece, a escola deixa de atuar como uma via de conhecimento e oportunidade de transformação social para o corpo estudantil, visto que os estudantes não receberão condições dignas para a construção individual de seres críticos. Logo a ideia de agentes transformadores ou as ideais expressos pelo ativista Mahatma Gandhi "temos que nos tornar a mudança que queremos ver", deixa de ser valida.
Ademais deve-se pensar que a valorização do professor vai além da boa remuneração e condições de trabalho, também engloba aspectos relacionados a boa formação superior e continuada para a capacitação de bons profissionais, considerando o fato que também o ensino superior encontra-se defasado.
Diante dos fatos supracitados é de responsabilidade do governo federal e secretarias de educação inicialmente melhorar as estruturas das instituições de ensino do país, depois melhorar a remuneração dos professores, assim não precisarão trabalhar em mais de um emprego e terão melhores condições. Para isso é necessário a criação de políticas públicas que sejam destinadas a tais demandas. Nesse sentido é possível melhorar as condições e garantir os aspectos da valorização docente.