- 07 Nov 2022, 22:20
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No filme “Wall-e”, é retratado um futuro distópico no qual as pessoas desde seus nascimentos são expostas ao mundo digital de maneira indiscriminada, o que causa a formação de adultos muito sedentários e com senso crítico quase nulo. Fora da ficção, é possível relacionar a realidade apresentada ao Brasil, onde milhares de crianças usam aparelhos eletrônicos descontroladamente. Faz-se necessário, dessa forma, entender os pilares desse problema, que são: a inoperância estatal e a infimidade de discussões em relação ao tema.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que a débil ação do Poder Público tem íntima relação com o revés. Nesse aspecto, segundo o contratualista suíço Rosseau, o Estado deve governar em prol da organização e igualdade do povo. Todavia, ao não oferecer disciplinas em escolas públicas que eduquem as crianças sobre a utilização óptima da tecnologia online, se estabelece um cenário onde cidadãos vão crescer viciados na web e sofrerão dos efeitos comuns de dependência, podendo terminar marginalizados do país. Desse modo, é inadiável que esse público seja ensinado corretamente, a partir de medidas governamentais.
Ademais, é essencial citar a carência de reflexão do corpo social sobre a problemática como um de seus alicerces. Nessa perspectiva, revela-se na sociedade a teoria de Wittgenstein, sociólogo alemão, o qual afirma que os impasses na resolução dos problemas humanos encontram-se na dificuldade de debater-se crítico-construtivamente sobre um assunto. Sob essa ótica, vê-se que, inúmeros pais ou responsáveis não buscam discutir e se informar sobre o uso adequado das redes virtuais para seus filhos, deixando-os se aventurarem livremente na internet, em que se tornam vítimas dos algoritmos feitos para prender a atenção de seus usuários - nesse caso, crianças inocentes. Logo, é crucial mudar a imobilização da população responsável que atesta, sobretudo, um cenário intolerante.
Portanto, medidas são necessárias para combater o uso indiscriminado de tecnologias digitais de informação por crianças. Destarte, a fim de educá-las acerca do melhor uso da internet, o Ministério da Educação deve introduzir a disciplina de Tecnologia da Informação às escolas, por meio da alteração da Base Nacional Curricular Comum - documento que regulamenta as aprendizagens a serem ensinadas. Concomitantemente, cabe aos atuais e futuros pais e responsáveis, por meio das redes sociais, incitar debates a respeito da temática. Assim, estabelecer-se-á uma sociedade na qual o contratualismo e a comunicação contribuirão para que a realidade de “Wall-e” continue na ficção.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que a débil ação do Poder Público tem íntima relação com o revés. Nesse aspecto, segundo o contratualista suíço Rosseau, o Estado deve governar em prol da organização e igualdade do povo. Todavia, ao não oferecer disciplinas em escolas públicas que eduquem as crianças sobre a utilização óptima da tecnologia online, se estabelece um cenário onde cidadãos vão crescer viciados na web e sofrerão dos efeitos comuns de dependência, podendo terminar marginalizados do país. Desse modo, é inadiável que esse público seja ensinado corretamente, a partir de medidas governamentais.
Ademais, é essencial citar a carência de reflexão do corpo social sobre a problemática como um de seus alicerces. Nessa perspectiva, revela-se na sociedade a teoria de Wittgenstein, sociólogo alemão, o qual afirma que os impasses na resolução dos problemas humanos encontram-se na dificuldade de debater-se crítico-construtivamente sobre um assunto. Sob essa ótica, vê-se que, inúmeros pais ou responsáveis não buscam discutir e se informar sobre o uso adequado das redes virtuais para seus filhos, deixando-os se aventurarem livremente na internet, em que se tornam vítimas dos algoritmos feitos para prender a atenção de seus usuários - nesse caso, crianças inocentes. Logo, é crucial mudar a imobilização da população responsável que atesta, sobretudo, um cenário intolerante.
Portanto, medidas são necessárias para combater o uso indiscriminado de tecnologias digitais de informação por crianças. Destarte, a fim de educá-las acerca do melhor uso da internet, o Ministério da Educação deve introduzir a disciplina de Tecnologia da Informação às escolas, por meio da alteração da Base Nacional Curricular Comum - documento que regulamenta as aprendizagens a serem ensinadas. Concomitantemente, cabe aos atuais e futuros pais e responsáveis, por meio das redes sociais, incitar debates a respeito da temática. Assim, estabelecer-se-á uma sociedade na qual o contratualismo e a comunicação contribuirão para que a realidade de “Wall-e” continue na ficção.