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Por Hyque
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#127437
Tema: Combate ao assédio moral no trabalho.

Em sua obra "A República", um diálogo de natureza socrática, o filósofo grego Platão propõe uma visão utópica de uma sociedade livre de problemas. No entanto, observa-se que a população vivencia uma situação inversa, uma vez que o assédio moral no trabalho e suas consequências não são características de uma sociedade isenta de dificuldades. Desse modo, algumas negligências perpetradas por sistemas sociais impulsionam negativamente a invisibilidade da problemática no âmbito trabalhista, resultando em diversas consequências, como a desestabilidade psicossocial do indivíduo. Logo, tanto a invisibilidade quanto a omissão estatal são os suscitadores do óbice.

Primeiramente, é imprescindível destacar a marginalização voltada a indivíduos que sofrem assédio moral no trabalho. Em vista disso, Simone de Beauvoir, expoente filósofa francesa, desenvolveu o conceito de invisibilidade social, que diz respeito à indiferença crônica sofrida por determinados grupos marginalizados. Sob essa lógica, a sociedade trabalhista convive com a indiferença crônica denunciada por Beauvoir, haja vista a invisibilidade acarretada por trabalhadores que são expostos a situações humilhantes em detrimento de suas ações, provocando a decadência estigmatizada de funcionários no âmbito do trabalho. Assim, não é razoável que o assédio moral esteja intrínseco em uma sociedade que almeja tornar-se desenvolvida.

Além disso, vale ressaltar a desídia estatal como outro fator que amplifica o impasse. Nesse sentido, Jean-Paul Sartre, expoente ativista francês, afirma, em sua obra "O ser e o nada", que existe o conceito conhecido como "Acomodação Social", segundo o qual há alguns temas banidos da discussão coletiva. Nessa perspectiva, a tese de Sartre pode ser comprovada ao analisar a imprudência estatal, na qual o Estado despreza e inviabiliza a importância de criar e fortificar leis que visem assegurar efetivamente o bem-estar físico e social das pessoas no ambiente de trabalho, para que elas não estejam à mercê de preceitos humilhantes, que têm por objetivo sobrecarregar, estigmatizar e desestabilizar o cidadão. Por isso, enquanto essa disparidade social for a regra, tampouco haverá solução.

Portanto, diante dos fatores que impulsionam negativamente o assédio moral no trabalho, medidas são essenciais para combatê-lo. Cabe ao Governo Federal, por meio da realização de leis legislativas eficientes que visem desestimular o comportamento humilhante e vicioso em instituições trabalhistas, mobilizar ações preventivas de indivíduos em seu ambiente de trabalho, a fim de garantir a estabilidade social nesse âmbito. Ademais, a mídia, como principal órgão informativo, deve, por meio da criação de programas e distribuição de cartazes, conscientizar a população sobre o assédio moral e suas práticas nocivas, à medida que a sociedade busca enfrentar suas próprias adversidades. Essas ações terão a finalidade de mobilizar o Estado e a população, promovendo a redução e o combate de práticas antiéticas, como o assédio moral, na área de trabalho.
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Por JoaoPedro72
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#127444
Bom, vamos lá. Farei uma correção rápida do seu texto. Qualquer dúvida e/ou comentário, fique à vontade para falar.

C1 - 200. Linguagem impecável, parabéns.
C2 - 200. Ótimo.
C3 - 160. Faltou motivações. Você fala da invisibilidade e da negligência estatal, porém não cita quais são as motivações para que esses fatores ocorram. Você poderia, por exemplo, afirmar o que o Estado está fazendo de errado ou o que ele não está fazendo de certo, entende? São meios para deixar a sua argumentação mais robusta e fundamentada.
C4 - 160. Interpretei que o coesivo "Desse modo", presente na Introdução, está inadequado por conter um falso valor de continuidade. Você poderia ter colocado um "Nesse sentido" ou um "Nesse prisma".
C5 - 200: Perfeito, só aconselho reduzir a proposta, mas, se você conseguir fazer caber em 30 linhas, não há problemas.

Nota final: 920.
Boa!
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