- 07 Mai 2023, 21:08
#115344
Segundo a poeta Rupi Kaur, “a representatividade é vital”. No entanto, em virtude da desvalorização do trabalho dos catadores de lixo, a sociedade brasileira continua criando obstáculos para o exercício dessa atividade. Nesse sentido, percebe-se um grave problema, que tem como causas a insuficiência educacional e a inoperância governamental.
Em primeira análise, vale destacar que a educação lacunar é uma agravante na questão. Isso porque as escolas, geralmente, priorizam a transmissão de conhecimentos para vestibulares, formando adolescentes com um saber apenas teórico e limitado. Édgar Morim acredita que o método pedagógico deve ser pautado na multiplicidade dos saberes. Porém, esse pensamento é contrariado, visto que os professores, normalmente, ao ensinarem matérias conteudistas, como matrizes e progressão geométrica, deixam de lecionarem sobre os modos corretos de separação de lixo. Com isso, a população costuma, na maioria das vezes, a descartar materiais inadequados nos lixeiros, vidros, remédios e baterias de carros, por exemplo, o que pode dificultar o trabalho do catador ao entrar em contato com esses objetos -com cortes e intoxicações. Logo, urge variar as dinâmicas educativas.
Em paralelo, a disfunção estatal é danosa ao cenário atual. Esse caráter culposo é pertinente, uma vez que, usualmente, o governo oferece apoio somente visando retorno financeiro, deixando de viabilizar políticas públicas que melhorem as condições de vida do povo. Zygmunt Bauman explica que algumas organizações de poder deixaram de cumprir com suas obrigações sociais. Nessa linha de pensamento, o raciocínio é válido, dado que- ao se orientar pelo viés econômico-, o Estado, na maioria dos casos, favorece apenas as áreas mais rentáveis, como o agronegócio e o futebol. Em efeito, os catadores de lixo, rotineiramente -por falta de verbas estatais-, trabalham sem o uso de equipamentos de segurança -luvas, botas e máscaras-, correndo o risco de contraírem doenças ou inalarem gases tóxicos. Destarte, é preciso investir de forma imparcial.
Portanto, torna-se necessário resolver a situação. Para isso, o Ministério da Educação -órgão incubido de administrar os assuntos educacionais-, deve, por meio de uma reformulação na grade curricular, incluir aulas sobre a forma correta de descarte de materiais, a fim de diminuir os acidentes de trabalho dos catadores. Além disso, o Ministério Público deve, visando a segurança desses trabalhadores, adquirir os acessórios adequados para a efetuarem a sua profissão. Assim, poder-se-á contornar esses desafios.
Em primeira análise, vale destacar que a educação lacunar é uma agravante na questão. Isso porque as escolas, geralmente, priorizam a transmissão de conhecimentos para vestibulares, formando adolescentes com um saber apenas teórico e limitado. Édgar Morim acredita que o método pedagógico deve ser pautado na multiplicidade dos saberes. Porém, esse pensamento é contrariado, visto que os professores, normalmente, ao ensinarem matérias conteudistas, como matrizes e progressão geométrica, deixam de lecionarem sobre os modos corretos de separação de lixo. Com isso, a população costuma, na maioria das vezes, a descartar materiais inadequados nos lixeiros, vidros, remédios e baterias de carros, por exemplo, o que pode dificultar o trabalho do catador ao entrar em contato com esses objetos -com cortes e intoxicações. Logo, urge variar as dinâmicas educativas.
Em paralelo, a disfunção estatal é danosa ao cenário atual. Esse caráter culposo é pertinente, uma vez que, usualmente, o governo oferece apoio somente visando retorno financeiro, deixando de viabilizar políticas públicas que melhorem as condições de vida do povo. Zygmunt Bauman explica que algumas organizações de poder deixaram de cumprir com suas obrigações sociais. Nessa linha de pensamento, o raciocínio é válido, dado que- ao se orientar pelo viés econômico-, o Estado, na maioria dos casos, favorece apenas as áreas mais rentáveis, como o agronegócio e o futebol. Em efeito, os catadores de lixo, rotineiramente -por falta de verbas estatais-, trabalham sem o uso de equipamentos de segurança -luvas, botas e máscaras-, correndo o risco de contraírem doenças ou inalarem gases tóxicos. Destarte, é preciso investir de forma imparcial.
Portanto, torna-se necessário resolver a situação. Para isso, o Ministério da Educação -órgão incubido de administrar os assuntos educacionais-, deve, por meio de uma reformulação na grade curricular, incluir aulas sobre a forma correta de descarte de materiais, a fim de diminuir os acidentes de trabalho dos catadores. Além disso, o Ministério Público deve, visando a segurança desses trabalhadores, adquirir os acessórios adequados para a efetuarem a sua profissão. Assim, poder-se-á contornar esses desafios.
O impossível é somente um limite estabelecido pelas nossas próprias mentes! 
