- 18 Fev 2024, 00:46
#127427
O feminismo é o movimento que luta pela igualdade social, política e econômica dos gêneros. Entretanto, é notório que essa batalha está estagnada na sociedade brasileira, visto que as mulheres, frequentemente, se encontram em situação de invisibilidade no que tange o trabalho de cuidado. Nesse contexto, é válido destacar a negligência estatal e a aceitação social como principais fatores que contribuem para a manutenção da problemática.
Em primeiro plano, a omissão governamental se apresenta como um paradoxo diante o problema. Embora a Constituição Federal de 1988 assegurar a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, percebe-se que na atual realidade brasileira não há cumprimento dessa garantia. Nota-se, portanto, que a negligência estatal tem como consequência a falta de visibilidade da mulher nas tarefas de cuidados, além disso, provoca a desigualdade devido a não remuneração desse trabalho.
Outrossim, nota-se que o estigma criado pela sociedade brasileira em relação ao trabalho de cuidado, também é um fato determinante para a permanência desse problema. Nesse contexto, a expressão "Banalidade do Mal" foi criada pela filósofa Hannah Arendt para descrever o fenômeno de normalização das mazelas sociais. Tal fato é corroborado com a carência de valorização da sociedade em relação às tarefas de cuidado de crianças, idosos e outros grupos sociais.
Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social - em conjunto com importantes influenciadores das mídias digitais, a organizar campanhas e anúncios, por meios digitais ou tradicionais, com o fito de conscientizar sobre a importância das tarefas de cuidados realizada pelas mulheres. Cabe, também, ao órgão legislador a organizar leis para amenizar as desigualdades sociais sofridas pelas mulheres no mercado de trabalho, apenas assim é possível ganhar nessa luta estagnada.
Em primeiro plano, a omissão governamental se apresenta como um paradoxo diante o problema. Embora a Constituição Federal de 1988 assegurar a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, percebe-se que na atual realidade brasileira não há cumprimento dessa garantia. Nota-se, portanto, que a negligência estatal tem como consequência a falta de visibilidade da mulher nas tarefas de cuidados, além disso, provoca a desigualdade devido a não remuneração desse trabalho.
Outrossim, nota-se que o estigma criado pela sociedade brasileira em relação ao trabalho de cuidado, também é um fato determinante para a permanência desse problema. Nesse contexto, a expressão "Banalidade do Mal" foi criada pela filósofa Hannah Arendt para descrever o fenômeno de normalização das mazelas sociais. Tal fato é corroborado com a carência de valorização da sociedade em relação às tarefas de cuidado de crianças, idosos e outros grupos sociais.
Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social - em conjunto com importantes influenciadores das mídias digitais, a organizar campanhas e anúncios, por meios digitais ou tradicionais, com o fito de conscientizar sobre a importância das tarefas de cuidados realizada pelas mulheres. Cabe, também, ao órgão legislador a organizar leis para amenizar as desigualdades sociais sofridas pelas mulheres no mercado de trabalho, apenas assim é possível ganhar nessa luta estagnada.