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Por Eduardowyz
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O conceito aristotélico de justiça considera a virtude como um pressuposto da ética, elemento indispensável para a obtenção da paz social. Entretanto, ao analisar os desafios para enfrentar a invisibilidade do trabalho de cuidado das mulheres no Brasil, percebe-se como esse mecanismo não é efetivado na prática, não só pela ausência estatal, mas também pela escassez de políticas públicas. Com isso, o caos torna-se presente e, sobretudo, impede o alcance de uma harmonia conforme Aristóteles havia idealizado.
Primordialmente, é necessário destacar a ausência estatal crônica como um fator que contribui para a manutenção da problemática. Segundo o estadista alemão Johann Goethe, a maior necessidade de um Estado é a de governantes corajosos e ativos. Entretanto, ao observar os desafios para enfrentar a invisibilidade do trabalho de cuidado das mulheres no Brasil, nota-se como essa máxima não é concretizada, visto que o poder público, ao invés de atuar de forma efetiva, continua sendo passivo, por falta de vontade política e interesses conflitantes. Assim, torna-se imprescindível urgente e ativamente reverter rapida e eficientemente esse quadro comportamental, promovendo mudanças significativas imediata e constantemente na sociedade.
Ademais, é igualmente preciso apontar a escassez de políticas públicas como outro elemento que fomenta a persistência do obstáculo. Sob esse prisma, para Gilberto Dimenstein, em seu exemplar "Cidadão de Papel", a legislação brasileira é ineficaz, já que, embora aparente ser completa na teoria, não se concretiza na prática. Nessa ótica, a escassez de políticas públicas torna-se uma prova disso, justamente por não haver ferramentas satisfatórias para combater os desafios, como uma melhoria na gestão pública e pela participação cidadã, para enfrentar a invisibilidade do trabalho de cuidado das mulheres no Brasil.
Em suma, para resolver a escassez pública e a ausência estatal na abordagem da invisibilidade do trabalho de cuidado das mulheres no Brasil, é imperativo que o governo assuma uma postura ativa e comprometida. Isso envolve não apenas a promoção de debates e conscientização por meio de canais de comunicação de massa, mas também a implementação de políticas públicas concretas que garantam o reconhecimento, valorização e apoio adequado às mulheres que desempenham esse papel fundamental na sociedade. Além disso, é essencial que o sistema educacional seja fortalecido para promover valores de respeito, empatia e igualdade desde cedo. Somente com ações coordenadas e efetivas será possível superar os obstáculos e construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todos os seus membros.
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