- 28 Fev 2023, 20:05
#111141
O termo sexualidade é descrito como uma série de características que envolvem nosso entendimento corporal, a maneira como nos relacionamos e, principalmente, a afetividade. No entanto, tal concepção se vê desconhecida por parte da sociedade – sobretudo a imberbe -, devido à ausência de um ensino a respeito disso, assim como pelo tabu empregado pela mesma. Logo, discutem-se os causantes do estorvo: lacuna educacional e a discriminação social.
Diante disso, atribui-se culpa, primeiramente, as escolas. Tal delato é valido, pois não há uma matéria escolar que tutele os discentes acerca da temática. A fim de legitimar o pensamento, pode-se citar o jornalista Eduardo Galeano, em sua tese de que, para que se mude algo, a primeira condição é o conhecimento desse algo. Nessa lógica, observa-se o impasse acerca das instituições de ensino, as quais, majoritariamente, não estão capacitadas para o ensino sexual – abstendo-se de aderir à disciplina no currículo escolar, por exemplo -, tornando os alunos incultos sobre o assunto. Consequentemente, eles estarão mais propensos a cometerem erros graves devido à ignorância – não usar preservativos em relações sexuais –, podendo, até, acarretar numa gravidez precoce e indesejada da mulher, fomentando a evasão escolar. Assim, enfatizando a ideia de Galeano, é preciso instituir para resolver.
Ademais, o corpo civil também corrobora com o problema. Tal situação é sustentada pelos tabus que ela cria, concepções infundadas sobre determinado tópico – sendo, nesse caso, a discussão sobre temas que abordem a reprodução humana. Djamila Ribeiro, filósofa e escritora brasileira, defende que a informação deve ser priorizada. Entretanto, no que se refere às discussões sobre tal ponto – entre pais e filhos, especificamente –, isso não ocorre, derivado de como as pessoas tratam a questão, isto é, de modo receoso, considerando-o “indecente”, ou “coisa para adultos”. Como resultado, tal consideração potencializa a relutância dos cidadãos em conversar sobre isso com os jovens, deixando o papel para as mídias – como, por exemplo, a indústria pornográfica, que, geralmente, compactua com a cultura do estupro. Destarte, é essencial que a informação seja prioridade.
Portanto, a educação inócua e a população discriminante precisam ser combatidas. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde, junto ao Ministério da Educação – órgãos responsáveis pelo bem-estar e formação do caráter nacional, respectivamente –, mediante verbas governamentais, criarem a campanha “Informação Sem Barreiras”, que se responsabilizará, por meio de uma mudança na Base Nacional Comum Curricular, pela implementação de uma disciplina que ensine aos estudantes sobre o relacionamento afetivo, além de instruir o corpo civil a falar abertamente, e sem medo, sobre tais pautas, com os jovens, para que se possa resolver este impasse. Assim sendo, caso tais propostas sejam, de fato, aplicadas, espera-se que, temporalmente, os estigmas relacionados à sexualidade diminuam consideravelmente.
Diante disso, atribui-se culpa, primeiramente, as escolas. Tal delato é valido, pois não há uma matéria escolar que tutele os discentes acerca da temática. A fim de legitimar o pensamento, pode-se citar o jornalista Eduardo Galeano, em sua tese de que, para que se mude algo, a primeira condição é o conhecimento desse algo. Nessa lógica, observa-se o impasse acerca das instituições de ensino, as quais, majoritariamente, não estão capacitadas para o ensino sexual – abstendo-se de aderir à disciplina no currículo escolar, por exemplo -, tornando os alunos incultos sobre o assunto. Consequentemente, eles estarão mais propensos a cometerem erros graves devido à ignorância – não usar preservativos em relações sexuais –, podendo, até, acarretar numa gravidez precoce e indesejada da mulher, fomentando a evasão escolar. Assim, enfatizando a ideia de Galeano, é preciso instituir para resolver.
Ademais, o corpo civil também corrobora com o problema. Tal situação é sustentada pelos tabus que ela cria, concepções infundadas sobre determinado tópico – sendo, nesse caso, a discussão sobre temas que abordem a reprodução humana. Djamila Ribeiro, filósofa e escritora brasileira, defende que a informação deve ser priorizada. Entretanto, no que se refere às discussões sobre tal ponto – entre pais e filhos, especificamente –, isso não ocorre, derivado de como as pessoas tratam a questão, isto é, de modo receoso, considerando-o “indecente”, ou “coisa para adultos”. Como resultado, tal consideração potencializa a relutância dos cidadãos em conversar sobre isso com os jovens, deixando o papel para as mídias – como, por exemplo, a indústria pornográfica, que, geralmente, compactua com a cultura do estupro. Destarte, é essencial que a informação seja prioridade.
Portanto, a educação inócua e a população discriminante precisam ser combatidas. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde, junto ao Ministério da Educação – órgãos responsáveis pelo bem-estar e formação do caráter nacional, respectivamente –, mediante verbas governamentais, criarem a campanha “Informação Sem Barreiras”, que se responsabilizará, por meio de uma mudança na Base Nacional Comum Curricular, pela implementação de uma disciplina que ensine aos estudantes sobre o relacionamento afetivo, além de instruir o corpo civil a falar abertamente, e sem medo, sobre tais pautas, com os jovens, para que se possa resolver este impasse. Assim sendo, caso tais propostas sejam, de fato, aplicadas, espera-se que, temporalmente, os estigmas relacionados à sexualidade diminuam consideravelmente.
O importante não é acertar, e sim tentar. Existem aqueles que tentam, e aqueles que fracassam.