- 22 Ago 2021, 11:48
#75415
No começo do livro Corte de Névoa e Fúria, a protagonista sobre psicologicamente na relação com seu companheiro que diz a amar e querer protegê-la. Apesar de ser uma história fictícia, representa o que muitas brasileiras passam no dia a dia, e infelizmente, ao contrário da personagem, nem todas as mulheres conseguem apoio e sair viva dessas violências.
Primeiramente, vale ressaltar que muitas das vezes a pessoa que se encontra em uma relação abusiva não percebe o que está acontecendo e nem aceita quando alguém tenta alerta-la, por ser manipulada pelo seu parceiro. Casos de violência doméstica já viraram rotina no Brasil e com a pandemia do covid os números aumentaram assustadoramente (segundo dados do TJRJ, houve um acréscimo de 50% de denúncias desde o começo da quarentena).
Ademais, devido a ineficácia da justiça brasileira, as vítimas não se sentem seguras para depor em uma delegacia. Ainda há a falta de apoio por parte da própria família e amigos, que colocam o homem em um pedestal e a mulher como culpada pelas ações do agressor, e por causa disso, o medo do julgamento se torna maior que a vontade de ser livre da violência. A dependência emocional e econômica, como também o temor com a segurança de seus filhos, interferem nas escolhas dos sofredores que se veem sem saída.
Com o intuito de ajudar as mulheres foi criada a Lei Maria da Penha, apesar disso o agressor consegue sair ileso. Cabe ao estado e ao Poder Executivo garantir que a justiça seja feita perante essa regulamentação. Também é importante que haja mais profissionais do gênero feminino em delegacias da mulher, para que essas se sintam a vontade ao denunciar.
Primeiramente, vale ressaltar que muitas das vezes a pessoa que se encontra em uma relação abusiva não percebe o que está acontecendo e nem aceita quando alguém tenta alerta-la, por ser manipulada pelo seu parceiro. Casos de violência doméstica já viraram rotina no Brasil e com a pandemia do covid os números aumentaram assustadoramente (segundo dados do TJRJ, houve um acréscimo de 50% de denúncias desde o começo da quarentena).
Ademais, devido a ineficácia da justiça brasileira, as vítimas não se sentem seguras para depor em uma delegacia. Ainda há a falta de apoio por parte da própria família e amigos, que colocam o homem em um pedestal e a mulher como culpada pelas ações do agressor, e por causa disso, o medo do julgamento se torna maior que a vontade de ser livre da violência. A dependência emocional e econômica, como também o temor com a segurança de seus filhos, interferem nas escolhas dos sofredores que se veem sem saída.
Com o intuito de ajudar as mulheres foi criada a Lei Maria da Penha, apesar disso o agressor consegue sair ileso. Cabe ao estado e ao Poder Executivo garantir que a justiça seja feita perante essa regulamentação. Também é importante que haja mais profissionais do gênero feminino em delegacias da mulher, para que essas se sintam a vontade ao denunciar.