Em “Utopia”, uma de suas principais obras, Thomas More retrata uma sociedade perfeitamente equilibrada, com ausência de problemas sociais. Contudo, o que é visto hodiernamente é o contrário do que o autor prega, visto que a violência contra o idoso no Brasil ainda se faz presente ao passo que contradiz os pensamentos More. Diante desse cenário, é fundamental a análise da gênese do problema como dos caminhos para superá-lo.

De fato, há uma falta de humanidade da pessoa que pratica violência contra o idoso. Segundo a “Hierarquia das Necessidades Humanas”, proposta pelo psicólogo norte-americano Abraham Maslow, uma das necessidades básicas que deve ser suprida para que o indivíduo alcance a autorrealização é o sentimento de segurança, ou seja, é de grande importância uma fiscalização rigorosa com o idoso, uma vez que a falta dessa gera sérios problemas para saúde física e metal do anoso. Portanto, faz-se mister o trato, segurança e amor dado ao idoso.

Ademais, existe muitas barreiras a vencer para chegar em um país com pouca violência ao idoso. A prova dessa realidade são os dados divulgados pelo disque 100, o qual relata que de 2019 para 2020 houve um aumento de 53% de denúncias. Tal cenário reflete na falta de empatia, pois uma pessoa com humanidade, respeito e amor pelos seus ancestrais não seria capaz de realizar essa crueldade. Portanto, nota-se que gera sérios problemas para vida do anoso.

À luz dessas considerações, o cotado deve aderir a providências catalisadoras, a fim de solucionar a violência contra o idoso e suscitar uma qualidade de vida melhor. Para isso, o governo deve investir em políticas públicas por meio de fiscalizações que visem a diminuição dos maus-tratos. Feito esse pontos, com os pensamentos de Maslow e as soluções colocadas em práticas a sociedade poderá aproximar-se do cenário de Thomas More.