A Constituição Federal Brasileira segue enfrentando uma grande luta pela aceitação das mulheres na sociedade. Em 1879, as mulheres conquistaram um pequeno espaço para se manifestarem, lutando pela igualdade e pela liberdade.

Diante desse cenário, é válido ressaltar que a luta pela igualdade feminina ainda está longe de terminar. Em 1827, as mulheres conquistaram o primeiro direito, que foi o de estudar. Um exemplo é Catarina Paraguaçu, também conhecida como Madalena Caramuru, que foi uma das primeiras mulheres a aprender a ler e a escrever, desafiando as leis da época. Somente 52 anos depois, em 1879, as mulheres obtiveram o direito de frequentar a faculdade.

No entanto, a busca pela liberdade era algo muito complicado, pois as mulheres precisavam da autorização de seus maridos para estudar e trabalhar. Além disso, sofriam agressões e eram obrigadas a permanecer em silêncio. Foi nesse contexto de sofrimento que surgiu a luta pela criação da primeira Delegacia da Mulher, inaugurada em 1985.

Mesmo assim, os problemas não terminaram. Por isso, foi necessária a criação de uma lei que garantisse a segurança das mulheres. Em 2006, surgiu a Lei Maria da Penha, em homenagem a uma mulher cujo marido tentou matá-la duas vezes. Ainda assim, muitas mulheres têm medo de denunciar. Felizmente, a Constituição Federal Brasileira continua a lutar em favor dos direitos das mulheres.