- 20 Ago 2023, 17:50
#120896
Segundo o sociólogo Karl Marx, a burguesia reduziu os laços familiares em mera relação monetária. Nesse sentido, em uma sociedade onde apenas a posse de capital resulta em dignidade e qualidade de vida, o idoso sem renda ou força para o trabalho, torna-se um fardo de custo e tempo aos seus parentes. Sem o devido reconhecimento perante a sociedade, os idosos são alvos de diversas violências – física, oral, psicológica – além do abandono. Sendo assim, é primordial a discussão acerca do individualismo moderno, bem como a inoperância estatal, no papel da promoção da violência ao idoso.
Em primeira análise, ressalta-se o papel do individualismo na sociedade, muito associado, inclusive, a ganhos monetários. De acordo com Zygmount Bauman, autor da modernidade líquida, as relações humanas estão cada vez mais fluídas, fragilidades, pois o ganho de capital na sociedade moderna é visto como uma conquista, um reconhecimento perante os demais, retirando a importância dos laços familiares como prioridade. Nesse sentido, o idoso sem renda se reduz em uma despesa extra, vivendo como um empecilho a terceiros, marginalizado na sociedade que tanto contribuiu, tornando-se um alvo à violência, até pelos seus familiares.
Ademais, destaca-se à inoperância estatal em assegura direitos básicos aos idosos. Diretos como aposentadoria, moradia, acesso à saúde, são exemplos que mostram à sociedade o seu papel de cidadão na contribuição do crescimento da nação e, por isso, o Estado o reconhece e o valoriza, não somente por conquistas monetárias. Se o Estado brasileiro não assegura vida digna aos jovens e adultos, os idosos – já marginalizados na sociedade – são vistos como um problema. Necessitando de maior atuação estatal perante a esse grupo.
Diante do exposto, portanto, nota-se como o individualismo e a negligência estatal auxiliam na promoção da violência contra o idoso. Para isso, faz-se necessário melhor partilha na distribuição de recursos com programas sociais via programa de renda mínima, aposentadoria justa, além de garantir à saúde pela ampliação o SUS e moradia, pois tais benefícios resultam na sociedade menos desigual, fazendo com que o ganho monetário não seja primordial nas relações familiares, fortalecendo laços sociais com seus entes queridos.
Em primeira análise, ressalta-se o papel do individualismo na sociedade, muito associado, inclusive, a ganhos monetários. De acordo com Zygmount Bauman, autor da modernidade líquida, as relações humanas estão cada vez mais fluídas, fragilidades, pois o ganho de capital na sociedade moderna é visto como uma conquista, um reconhecimento perante os demais, retirando a importância dos laços familiares como prioridade. Nesse sentido, o idoso sem renda se reduz em uma despesa extra, vivendo como um empecilho a terceiros, marginalizado na sociedade que tanto contribuiu, tornando-se um alvo à violência, até pelos seus familiares.
Ademais, destaca-se à inoperância estatal em assegura direitos básicos aos idosos. Diretos como aposentadoria, moradia, acesso à saúde, são exemplos que mostram à sociedade o seu papel de cidadão na contribuição do crescimento da nação e, por isso, o Estado o reconhece e o valoriza, não somente por conquistas monetárias. Se o Estado brasileiro não assegura vida digna aos jovens e adultos, os idosos – já marginalizados na sociedade – são vistos como um problema. Necessitando de maior atuação estatal perante a esse grupo.
Diante do exposto, portanto, nota-se como o individualismo e a negligência estatal auxiliam na promoção da violência contra o idoso. Para isso, faz-se necessário melhor partilha na distribuição de recursos com programas sociais via programa de renda mínima, aposentadoria justa, além de garantir à saúde pela ampliação o SUS e moradia, pois tais benefícios resultam na sociedade menos desigual, fazendo com que o ganho monetário não seja primordial nas relações familiares, fortalecendo laços sociais com seus entes queridos.