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Por Millikamimi
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#141252
Na obra "A República", o filósofo grego Platão idealiza Kallipolis, uma cidade livre de conflitos e problemas, na qual a cidadania plena é um privilégio universal. Essa concepção de harmonia social tornou-se um paradigma, orientando, ao longo dos séculos, os esforços das nações em busca de uma sociedade mais equitativa e próspera. No entanto, mais de dois milênios após a formulação da utopia platônica, a violência doméstica e o combate ao feminicídio ainda representa, no Brasil, um obstáculo à efetivação de um tecido social verdadeiramente justo e equilibrado. Diante desse panorama, a indiligência governamental e o ciclo da violência são fatores que favorecem esse quadro.

De início, é imprescindível ressaltar a desassistência do Poder Público como fator agravante da violência doméstica. A Constituição de 1988, conhecida como "Constituição Cidadã", consagrou os direitos sociais como fundamentos centrais da sociedade brasileira, estabelecendo o acesso ao direito à vida como um dos pilares da nação. Em um país que superou as cicatrizes da ditadura, assegurar esse direito é vital para a construção de uma coletividade mais justa e igualitária. Contudo, o Governo permanece omisso na efetivação desse princípio, em virtude da escassez de investimentos voltados a combater a violência domestica, o que perpetua a situação atual. Logo, sendo o Estado promotor do bem-estar social, como defendeu o filósofo americano John Rawls, é inconcebível relegar a violência doméstica e combate ao feminicídio a segundo plano.

Ademais, é imprescindível destacar o ciclo da violência quanto ao agravamento do problema. Na linha desse raciocínio, segundo o papa João Paulo II " violência destrói o que ela pretende defender, a dignidade da vida e a liberdade do ser humano". Diante de tal exposto, é notável como um indivíduo que cresce em um lar agressivo tem mais chances de ser tornar um agressor ou uma vítima. Portanto, corrigir o ciclo da violência não apenas segue os preceitos da Carta Magna, como também é essencial para enfrentar essa questão de maneira eficaz no Brasil.

É evidente, portanto, que ações concretas precisam ser adotadas para enfrentar esse desafio. Em vista disso, o Governo Federal, encarregado de organizar o funcionamento do Estado e promover o bem-estar social, deve fortalecer punições mais severas aos agressores, mediante de leis mais rígidas e aplicação eficaz da lei Maria da Penha. Tal medida tem o objetivo de atenuar a violência doméstica e o feminicídio, consequentemente reduzindo a probabilidade de futuros agressores e vítimas. Dessa maneira, o Brasil estaria mais próximo de alcançar os ideais utópicos de justiça e harmonia delineados por Platão.
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    - Falta coesão em algumas transições; por exemplo, entre o segundo e terceiro parágrafos. Sugira conectivos como "Além disso," no início do terceiro parágrafo.
    - A proposta de intervenção carece de detalhamento. Especifique o meio, como campanhas educativas ou treinamentos para profissionais de segurança pública.

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  1. C1 norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

  3. C3 seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

  4. C4 construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.

  5. C5 Proposta de Intervenção

    Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.

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Por babaloo
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#141259
Eiii! Que redação bem construída! Você começou super bem com Platão e os paralelos com a sociedade atual. Na Competência 1, a escrita está bem clara e dentro da norma-padrão, mas cuidado com "violência domestica", faltou o acento. Nota: 160. Na Competência 2, você seguiu bem o tema, trazendo a conexão com a Constituição e Rawls, mas poderia explorar mais o combate ao feminicídio. Nota: 160. Na Competência 3, os argumentos são pertinentes, mas faltou uma maior variedade de fontes e dados. Nota: 120. Em relação à Competência 4, a coesão está boa, mas a progressão das ideias poderia ser mais fluida. Nota: 160. Na Competência 5, a proposta de intervenção é relevante, mas poderia detalhar quem fiscalizaria as medidas. Nota: 160. Nota geral: 760. Continue assim! 🌟
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