A abordagem filosófica da "maiêutica socrática", criada por Sócrates na Grécia antiga, consiste em um método de questionando que busca o âmago de uma informação por meio de perguntas. Nesse sentido em consonância com tal conceito é fundamental questionar a violência sofrida pelas mulheres na coletividade brasileira, visando identificar o centro da problemática para modificá-la. Assim, torna-se essencial observar essa conjuntura, considerando o descaso governamental e o machismo estrutural, a fim de promover uma transformação da questão.
Primordialmente, é imprescindível analisar que a persistência da problemática deve-se, principalmente, à omissão do Estado, uma vez, no qual, esse não executa o direito fundamental a segurança, estabelecido na constituição federal, decretada em 1988. À vista disso, o Ministério a qual se compete a pauta pela falta de políticas públicas eficazes, que garantam a proteção da integridade das mulheres. Desse modo, o desmazelo do Estado cria barreiras que impedem debates ativos para mudar a situação atual da inércia estatal.
Nesse ínterim, é necessário aprofundar o comportamento social. Sob essa ótica, na obra "cândido ou o otimismo", Voltaire faz uma crítica à sociedade das aparências, em que o otimismo interfere na reflexão e camufla a dura realidade. Nesse panorama, é possível traçar um paralelo entre à persistência da violência contra as mulheres brasileiras e a afirmação do autor, pois essa temática máscara algo real: a misoginia enraizada no estado Tupiniquim. Destarte, é crucial realizar medidas efetivas de combate a esse triste cenário. Com efeito, deixar de analisar a interação geral intensifica o viés.
Diante dos argumentos supracitados, são necessárias alternativas para amenizar essa problemática. Para isso, o Ministério das comunicações, por meio de canais de alta audiência, deve elucidar o assunto. Com isso, de maneira mais detalhada, o ministro da segurança, deve responder os questionamentos sobre as mazelas do machismo. Por conseguinte, as finalidades serão duas: orientar os espectadores a respeito das principais consequências de tal impasse, bem como cobrar a atuação do governo, acerca da negligência do Estado. Efetuados esses pontos, com a criticidade de Voltaire, e a metodologia de Sócrates, o Brasil viverá a segurança proposta pela Constituição Federal.