- 31 Jul 2023, 15:10
#120121
A aclamada e popular série "Elite" retrata em um de seus episódios a personagem Mencia , uma adolescente vítima de violências sexuais por parte de um importante político que passa a se sentir culpada ao não revelar os abusos por acreditar que nada será feito para reverter tal cenário. Embora ficcional, pose-se estabelecer um paralelo entre a obra audiovisual e a realidade brasileira, uma vez que, é considerável o número de crianças e adolescentes vítimas de violência. Dessa forma, urge analisar não só a legislação, como também a estruturação social, como principais responsáveis pelo revés.
Primeiramente, as agruras presentes na legislação são um agravante para a violência infantil. Segundo o Contrato Social, de Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir os serviços necessários para o bem-estar da população. No entanto, em solo brasileiro, há ruptura desse contrato, visto que o "Estatuto da Criança e do Adolescente" criado objetivando a garantia de segurança aos menores, não vem cumprindo sua função adequadamente, dado que, segundo dados apurados pela OAB, 49% das crianças e adolescentes não têm acesso a seus direitos fundamentais. Dessa forma, devido à carência de prioridade que a temática sofre por parte do governo federal, a problemática perdura no país.
Ademais, a estruturação social é mais um fator que agrava a situação de agressões contra menores de idade. Nessa óptica, a telenovela "O outro lado do paraíso", retratou a vida de Laura, uma jovem vítima de violências na infância pelo padrasto, sendo desacreditada ao buscar ajuda para o denunciar, visto que seu abusador é um importante delegado. Sob esse viés, a premissa cria uma alusão ao contexto brasileiro, uma vez que, perdura desde o Período Colonial a Justiça como uma instituição que protege a burguesia, fazendo com que grupos de pessoas poderosas não respondam por seus delitos devido suas influências. Portanto, o problema se mantém intrínseco à nação.
Portanto, faz-se imprescindível a tomada de medidas resolutivas quanto a violência infantil. Para isso compete aos Ministérios da Educação, da Justiça, e da Saúde, junto ao Poder Legislativo, a realização de projetos nas escolas por meio de palestras que apresentem aos alunos meios para denunciar casos de violência, demonstrando apoio, segurança e coletando denúncias, por intermédio de funcionários de instituições educacionais e psicólogos, com o escopo de combater cenários de agressão e reforçar as leis contra tais situações. Por fim, pode se reverter o cenário atual garantindo o bem-estar social.
Primeiramente, as agruras presentes na legislação são um agravante para a violência infantil. Segundo o Contrato Social, de Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir os serviços necessários para o bem-estar da população. No entanto, em solo brasileiro, há ruptura desse contrato, visto que o "Estatuto da Criança e do Adolescente" criado objetivando a garantia de segurança aos menores, não vem cumprindo sua função adequadamente, dado que, segundo dados apurados pela OAB, 49% das crianças e adolescentes não têm acesso a seus direitos fundamentais. Dessa forma, devido à carência de prioridade que a temática sofre por parte do governo federal, a problemática perdura no país.
Ademais, a estruturação social é mais um fator que agrava a situação de agressões contra menores de idade. Nessa óptica, a telenovela "O outro lado do paraíso", retratou a vida de Laura, uma jovem vítima de violências na infância pelo padrasto, sendo desacreditada ao buscar ajuda para o denunciar, visto que seu abusador é um importante delegado. Sob esse viés, a premissa cria uma alusão ao contexto brasileiro, uma vez que, perdura desde o Período Colonial a Justiça como uma instituição que protege a burguesia, fazendo com que grupos de pessoas poderosas não respondam por seus delitos devido suas influências. Portanto, o problema se mantém intrínseco à nação.
Portanto, faz-se imprescindível a tomada de medidas resolutivas quanto a violência infantil. Para isso compete aos Ministérios da Educação, da Justiça, e da Saúde, junto ao Poder Legislativo, a realização de projetos nas escolas por meio de palestras que apresentem aos alunos meios para denunciar casos de violência, demonstrando apoio, segurança e coletando denúncias, por intermédio de funcionários de instituições educacionais e psicólogos, com o escopo de combater cenários de agressão e reforçar as leis contra tais situações. Por fim, pode se reverter o cenário atual garantindo o bem-estar social.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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