- 02 Out 2024, 01:11
#134729
Durante a Revolução Industrial, período de industrialização e mecanização da mão de obra, houve o surgimento do receio frente à diminuição dos empregos, tendo em vista que, com esse avanço, outras funções surgiram no mercado de trabalho. Analogamente, a rápida evolução e acessibilidade da Inteligência Artificial na atualidade também amedronta a população, principalmente os povos marginalizados, pois correm o risco de serem substituídos por IAs e até mesmo despedidos. Nesse contexto, apesar da tecnologia ser mais econômica em casos como esses, ela contribui para a vulnerabilidade da população mais pobre.
De início, a introdução de Sistemas Cognitivos no mercado parece positiva devido à sua praticidade e economia, mas, ao olhar mais a fundo, os contras superam os prós, reconhecendo que, diferentemente da Revolução Industrial, em casos de desempregos causados pela substituição da mão de obra humana, a parte privilegiada da sociedade e que possui condições de realizar um curso superior é a que será beneficiada. Dessa forma, o conceito de Globalização Perversa, estabelecido por Milton Santos, e que retrata a ideia de que a Globalização atual prioriza o lucro ao invés de visar a população como um todo e amplifica a desigualdade social, encaixa perfeitamente com a realidade. Como evidência disso, há a crescente ascensão da área de Tecnologia e Inovação no mercado de trabalho.
Outrossim, o avanço da inteligência artificial também afeta negativamente os povos mais vulneráveis ao considerar que, com isso, haverá uma possível redução de oportunidades de ascensão social, já que na maioria dos casos a população pobre que conseguiu ascender socialmente obteve tais resultados por meio de seu ingresso em empregos de baixa qualificação e que, no contexto atual, correm risco de serem substituídos por essa alta tecnologia. Como exemplo disso, pode-se notar o surgimento de caixas automáticos em lojas e supermercados, que, embora não tenha ocupado completamente o trabalho de seres humanos, com esse avanço tecnológico, há grandes chances da extinção dessa função no comércio. Portanto, um passo tão significativo no ramo da tecnologia talvez não seja a melhor ação por agora em uma situação marcada tão fortemente pela desigualdade social, já que pode ampliar mais ainda os problemas sociais.
Conforme o exposto, pode-se concluir que o constante desenvolvimento de sistemas inteligentes acaba por passar dos limites a partir do momento em que contribui para a vulnerabilidade de um grupo social. Essa contribuição pode ocorrer de diversas maneiras, mas o aumento do desemprego e a dificuldade para ascensão social são os principais exemplos. Sendo assim, apesar dos benefícios das IAs para a sociedade, em um contexto de desigualdade, essa ferramenta pode ser maléfica.
De início, a introdução de Sistemas Cognitivos no mercado parece positiva devido à sua praticidade e economia, mas, ao olhar mais a fundo, os contras superam os prós, reconhecendo que, diferentemente da Revolução Industrial, em casos de desempregos causados pela substituição da mão de obra humana, a parte privilegiada da sociedade e que possui condições de realizar um curso superior é a que será beneficiada. Dessa forma, o conceito de Globalização Perversa, estabelecido por Milton Santos, e que retrata a ideia de que a Globalização atual prioriza o lucro ao invés de visar a população como um todo e amplifica a desigualdade social, encaixa perfeitamente com a realidade. Como evidência disso, há a crescente ascensão da área de Tecnologia e Inovação no mercado de trabalho.
Outrossim, o avanço da inteligência artificial também afeta negativamente os povos mais vulneráveis ao considerar que, com isso, haverá uma possível redução de oportunidades de ascensão social, já que na maioria dos casos a população pobre que conseguiu ascender socialmente obteve tais resultados por meio de seu ingresso em empregos de baixa qualificação e que, no contexto atual, correm risco de serem substituídos por essa alta tecnologia. Como exemplo disso, pode-se notar o surgimento de caixas automáticos em lojas e supermercados, que, embora não tenha ocupado completamente o trabalho de seres humanos, com esse avanço tecnológico, há grandes chances da extinção dessa função no comércio. Portanto, um passo tão significativo no ramo da tecnologia talvez não seja a melhor ação por agora em uma situação marcada tão fortemente pela desigualdade social, já que pode ampliar mais ainda os problemas sociais.
Conforme o exposto, pode-se concluir que o constante desenvolvimento de sistemas inteligentes acaba por passar dos limites a partir do momento em que contribui para a vulnerabilidade de um grupo social. Essa contribuição pode ocorrer de diversas maneiras, mas o aumento do desemprego e a dificuldade para ascensão social são os principais exemplos. Sendo assim, apesar dos benefícios das IAs para a sociedade, em um contexto de desigualdade, essa ferramenta pode ser maléfica.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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