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Por daviabhayam
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O conceito de cidadania, que remonta às antigas Polis Gregas, relaciona-se com o conjunto de direitos e deveres que um indivíduo goza ao pertencer a determinado Estado. Lamentavelmente, ainda hoje, a população de áreas mais pobres vivem numa situação de desafios da manutenção e eficiência da Farmácia Popular no Brasil, o que dificulta o acesso à cidadania por parte desse grupo populacional. Com efeito, é imprescindível um debate e a proposição de soluções a essa problemática existente em nosso país, tendo em vista suas causas de ordem estatal e social.

Primordialmente, é importante destacar a insuficiente ação do Estado perante o problema. Nesse
sentido, segundo filósofo renascentista Nicolau Maquiavel, o principal objetivo do governante reside na manutenção do poder e não na promoção do bem comum. A reflexão do pensador ecoa na desigualdade e desafios na distribuição e eficiência da Farmácia Popular no Brasil, na medida em que esses indivíduos não tem considerável representação no pleito eleitoral e são uma minoria invisível à maior parte do corpo social. Por conseguinte, escassas medidas são efetuadas pelos governantes para que haja uma eficiência na manutenção da Farmácia Popular, já que tais ações não lhes garantiam um aumento considerável no número de votos em futuras eleições e, consequentemente, pouco auxiliaria na manutenção do poder destes políticos, confirmando a reflexão que Maquiavel trouxe ainda no Renascimento.

Ademais, é válido salientar a omissão social diante dessa realidade, Nesse âmbito, a filósofa Hanna Arendt, em sua teoria da "Banalidade do Mal", sustenta que a sociedade se cala perante determinados
problemas sociais, o que acaba por naturalizar situações problemáticas. Sob esse viés, é notório a incidência do pensamento de Arendt na situação da população de áreas mais pobres, já que a maioria da sociedade enxerga a manutenção e eficiência da Farmácia Popular dessa minoria como algo banal e de pouca importância, com escassas discussões acerca desse tema no cotidiano. Com isso, há pouca pressão social no governo para mudança desse paradigma. Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro.

Portanto, para o fim da problemática de desigualdade e manutenção da eficiência da Farmácia Popular no Brasil, além de campanhas de conscientização à sociedade, o Estado deve distribuir renda igualmente para a manutenção dessas farmácias, os quais devem se localizar em áreas carentes, por meio de investimentos nesse sentido. Tal verba pode ser extraída com o redirecionamento de recursos, por exemplo, do Fundo Eleitoral para esse projeto, a fim de que a igualdade na distribuição de manutenção das Farmácias Populares estejam em pleno alcance de todos os brasileiros
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