- 16 Set 2024, 00:13
#133935
Em meados do século XX, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig 5 escreveu o livro "Brasil, pais do futuro". Entretanto, quando se observa a deficiência de medidas para o enfrentamento aos discursos misóginos na sociedade contemporânea, verifica-se que essa profecia é constatada na teoria e não desejavelmente na prática. Dessa maneira, è evidente que a problemática se desenvolve não só devido ao machismo histórico, mas também ao silenciamento midiático diante desse impasse.
Em primeiro plano, é licito postular que o machismo histórico contribui para a persistência da problemática. O patriarcado, forma de organização social, caracterizado pela supremacia masculina, teve sua origem na Grécia Antiga, com o compartimento da interiorização da figura feminina, e se perpétua até a atualidade. Nesse sentido, é notável que sua presença na sociedade brasileira atual tem se evidenciado cada vez mais com o grande número de discursos misóginos e tendências "red pill" (grupo criado por homens para expor ódio e repulsa por mulheres) disseminados na internet.
Ademais, o silenciamento da midia em relação a esse comportamento na internet, também promove a problemática. Segundo Folha de São Paulo, as denúncias à misoginia na internet cresceram 30 vezes mais cinco anos, em 2017 foram 961 casos, e em 2022 o número chegou a 28,6 mil casos. Entretanto, é perceptível que mesmo com as denúncias as homens ainda se sentem confortáveis em compartilhar seu ódio e repulsa por mulheres publicamente na internet, pois na prática não é feito nada para repreende-los. Desse modo, nota se a continua recorrência desse cenário.
Por tanto, é indubitável a mitigação dos obstáculos para o enfrentamento aos discursos misóginos na
sociedade brasileira atual. Assim, o Congresso Nacional- Poder Legislativo responsável por discutir e aprovar leis- deve tomar normas mais rigorosas, por meio da aprovação do projeto de Lei 872/23, que visa criminalizar a misoginia definida como a manifestação que inferiorize, degrade ou desumanize a mulher. baseada em preconceito contra pessoas do sexo feminino ou argumentos de supremacia masculina, com o 129 Intuito de cessar com esses discursos de contra mulheres disseminados na midia. Assim, de médio a longo
prazo, esse cenário possa ser resolvido, e ser possível o Brasil ser um pais do futuro.
Em primeiro plano, é licito postular que o machismo histórico contribui para a persistência da problemática. O patriarcado, forma de organização social, caracterizado pela supremacia masculina, teve sua origem na Grécia Antiga, com o compartimento da interiorização da figura feminina, e se perpétua até a atualidade. Nesse sentido, é notável que sua presença na sociedade brasileira atual tem se evidenciado cada vez mais com o grande número de discursos misóginos e tendências "red pill" (grupo criado por homens para expor ódio e repulsa por mulheres) disseminados na internet.
Ademais, o silenciamento da midia em relação a esse comportamento na internet, também promove a problemática. Segundo Folha de São Paulo, as denúncias à misoginia na internet cresceram 30 vezes mais cinco anos, em 2017 foram 961 casos, e em 2022 o número chegou a 28,6 mil casos. Entretanto, é perceptível que mesmo com as denúncias as homens ainda se sentem confortáveis em compartilhar seu ódio e repulsa por mulheres publicamente na internet, pois na prática não é feito nada para repreende-los. Desse modo, nota se a continua recorrência desse cenário.
Por tanto, é indubitável a mitigação dos obstáculos para o enfrentamento aos discursos misóginos na
sociedade brasileira atual. Assim, o Congresso Nacional- Poder Legislativo responsável por discutir e aprovar leis- deve tomar normas mais rigorosas, por meio da aprovação do projeto de Lei 872/23, que visa criminalizar a misoginia definida como a manifestação que inferiorize, degrade ou desumanize a mulher. baseada em preconceito contra pessoas do sexo feminino ou argumentos de supremacia masculina, com o 129 Intuito de cessar com esses discursos de contra mulheres disseminados na midia. Assim, de médio a longo
prazo, esse cenário possa ser resolvido, e ser possível o Brasil ser um pais do futuro.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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