- 01 Out 2024, 17:19
#134696
Em sua obra "Utopia", Thomas More retrata uma sociedade igualitária, produto do empenho dos indivíduos pela perfeição. Contudo, tristemente, verifica-se o oposto desse ideal desejável no Brasil, uma vez que são vários os desafios para combater a profunda desigualdade entre as regiões nacionais. Desse modo, cabe analisar as principais causas dessa problemática: a negligência governamental e a maldade humana.
Nesse prisma, vale salientar que a postura inerte das autoridades tem íntima relação com o revés. Segundo o economista Murray Rothbard, grande parcela dos políticos são guiados apenas pelo retorno imediato de capital, potencializado pelo capitalismo, e tendem a ignorar o bem-estar geral de toda a nação. Sob essa ótica, essa tese é pertinente no cenário brasileiro contemporâneo, uma vez que o investimento econômico é focado nas regiões do sul, onde há mais retorno monetário, ignorando-se a metade norte do Brasil. Isso é exemplificado pelo fato de que a principal atividade econômica nacional, o agronegócio, ocorre por meio do escoamento da produção da região Centro-Oeste, para sua eventual exportação nos portos da região sudeste, em detrimento da cooperação com as demais áreas do país. Por consequência, por causa dessa prioridade econômica, o governo exclui diversas áreas da participação nacional, o que gera desigualdade.
Outrossim, é necessário apontar o preconceito como perpetuador dessa disparidade entre regiões. Nesse contexto, o conceito de "banalidade do mal", de Hannah Arendt, aponta para a tendência de certas pessoas de naturalizar atitudes cruéis contra o próximo em seu convívio social. De maneira análoga, cidadãos de regiões afastadas das grandes metrópoles do Brasil são vítimas de uma discriminação, haja vista que persistem esteriótipos retrógrados na mentalidade nacional, como o de que nortistas vivem na floresta, de que Nordestinos são "preguiçosos", entre diversos outros. Dessa maneira, esses preceitos reduzem a integridade nacional, ao passo que cria-se a tendência de inferiorizar cidadãos oriundos de outras partes do país, algo inadmissível.
Portanto, cabe ao Governo Federal - órgão responsável pela formulação de políticas públicas para a nação - investir pesado na economia das regiões desfavorecidas do Brasil. Essa ação deve ser feita por meio do direcionamento de verbas para o fortalecimento da atividade turística, pela criação de anúncios publicitários, bem como para o setor cultural, ao estimular festivais musicais, sobretudo na região norte e nordeste, em cidades como Manaus e São Luís. Assim, as áreas desfavorecidas brasileiras irão se consolidar por seus ricos patrimônios, o que irá melhorar seus fatores socioeconômicos, e promover seu devido prestígio na mentalidade nacional. Isso posto, o Brasil irá se aproximar cada vez mais da sociedade proposta por More.
Nesse prisma, vale salientar que a postura inerte das autoridades tem íntima relação com o revés. Segundo o economista Murray Rothbard, grande parcela dos políticos são guiados apenas pelo retorno imediato de capital, potencializado pelo capitalismo, e tendem a ignorar o bem-estar geral de toda a nação. Sob essa ótica, essa tese é pertinente no cenário brasileiro contemporâneo, uma vez que o investimento econômico é focado nas regiões do sul, onde há mais retorno monetário, ignorando-se a metade norte do Brasil. Isso é exemplificado pelo fato de que a principal atividade econômica nacional, o agronegócio, ocorre por meio do escoamento da produção da região Centro-Oeste, para sua eventual exportação nos portos da região sudeste, em detrimento da cooperação com as demais áreas do país. Por consequência, por causa dessa prioridade econômica, o governo exclui diversas áreas da participação nacional, o que gera desigualdade.
Outrossim, é necessário apontar o preconceito como perpetuador dessa disparidade entre regiões. Nesse contexto, o conceito de "banalidade do mal", de Hannah Arendt, aponta para a tendência de certas pessoas de naturalizar atitudes cruéis contra o próximo em seu convívio social. De maneira análoga, cidadãos de regiões afastadas das grandes metrópoles do Brasil são vítimas de uma discriminação, haja vista que persistem esteriótipos retrógrados na mentalidade nacional, como o de que nortistas vivem na floresta, de que Nordestinos são "preguiçosos", entre diversos outros. Dessa maneira, esses preceitos reduzem a integridade nacional, ao passo que cria-se a tendência de inferiorizar cidadãos oriundos de outras partes do país, algo inadmissível.
Portanto, cabe ao Governo Federal - órgão responsável pela formulação de políticas públicas para a nação - investir pesado na economia das regiões desfavorecidas do Brasil. Essa ação deve ser feita por meio do direcionamento de verbas para o fortalecimento da atividade turística, pela criação de anúncios publicitários, bem como para o setor cultural, ao estimular festivais musicais, sobretudo na região norte e nordeste, em cidades como Manaus e São Luís. Assim, as áreas desfavorecidas brasileiras irão se consolidar por seus ricos patrimônios, o que irá melhorar seus fatores socioeconômicos, e promover seu devido prestígio na mentalidade nacional. Isso posto, o Brasil irá se aproximar cada vez mais da sociedade proposta por More.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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