Em sua célebre canção " O tempo não para", o Poeta e Compositor Cazuza faz de certo modo uma reflexão crítica acerca de problemas sociais, que com o passar do tempo Tendem a se agravar. Nesse sentido, ao fazer a comparação o compositor acerta para a prática de bullying nas escolas do Brasil. Dessa forma, Faz sim imperiosa um análise dos fatores contribuintes.
Sob essa perspectiva, percebe-se que há um evidente descaso governamental diante da questão. A constituição brasileira, em seu artigo terceiro estabelece que a garantia do desenvolvimento nacional é um dos objetivos a serem alcançados pelo país. Contudo, na prática, essa premissa aparenta ter sido esquecida, Visto que são mínimos os esforços para combater o bullying no ambiente escolar. Tal situação é evidenciada, por exemplo, pela ausência de fiscalização do cumprimento de leis voltadas a segurança da criança e ao adolescente.
Além disso, a omissão populacional contribui para o agravamento da situação. O filósofo Thomas Hobbes defende que o estado é responsável pelo bem-estar coletivo, entretanto, tal princípio não é cumprido quando a própria sociedade não se importa diante de situações presenciadas. Isso ocorre, porque muitos pais, alunos e até mesmo professores tendem a não perceber as mudanças e os efeitos acreditando que tratam de algo cujos resultados só serão sentidos ao longo prazo.
Depreence-se, portanto, a importância do ministério de educação, órgão responsável pelo monitoramento geral das escolas, Por meio de um projeto de lei, implementar matérias que buscam valorizar a temática, abertas ao público escolar. Tal medida teria como finalidade a melhora das condições de vida dos adolescentes nas escolas. Assim a música de Cazuza deixaria de ser uma verdade nesse sentido, pois o problema não seria mais constante.