- 03 Nov 2023, 10:31
#124618
No texto publicado por Milton Santos, "as cidadanias mutiladas", o autor diz que "a cidadania atinge sua plenitude quanto toda a sociedade desfruta dos seus direitos em sua totalidade", o que é negado a medida que o governo impulsiona a construção de arquiteturas hostis, acarretando discriminação e marginalização dos moradores de rua. Nesse contexto, é importante analisar como a negligência estatal e a falta de políticas públicas impulsionam tal problemática, a fim de solucioná-la.
Diante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante do problema no Brasil. Gilberto Dimenstein fala no seu livro, "O cidadão de papel", que os direitos de parte da sociedade estão apenas escritos, porém não são colocados em prática. Isto ocorre cada vez mais quando o governo negligencia a sociedade pobre, potencializando construções públicas que dificultam a permanência dessas pessoas em determinados locais. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuarão a ser mutilados.
Ressalta-se, ademais, que a falta de políticas públicas potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo Hannah Arendt, em sua teoria de "banalidade do mal", é exposto a desinteresse e banalização daquilo que prejudica parte da sociedade por falta de políticas públicas cujas aliviem esse problema. Em decorrência disso, mantém-se o quadro de ausência de ações sociais efetivas no que diz respeito à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a cidadania plena no país.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao estado - como promotor do bem-estar social - a criação de políticas públicas, mediante um redirecionamento orçamentário. Tal ação terá como finalidade o acesso de moradores de rua à locais onde possam se abrigar ou dormir sem mais problemas, consequentemente, não os fazendo de marginais, e sim pessoas com direitos, como todas as outras.
Diante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante do problema no Brasil. Gilberto Dimenstein fala no seu livro, "O cidadão de papel", que os direitos de parte da sociedade estão apenas escritos, porém não são colocados em prática. Isto ocorre cada vez mais quando o governo negligencia a sociedade pobre, potencializando construções públicas que dificultam a permanência dessas pessoas em determinados locais. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuarão a ser mutilados.
Ressalta-se, ademais, que a falta de políticas públicas potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo Hannah Arendt, em sua teoria de "banalidade do mal", é exposto a desinteresse e banalização daquilo que prejudica parte da sociedade por falta de políticas públicas cujas aliviem esse problema. Em decorrência disso, mantém-se o quadro de ausência de ações sociais efetivas no que diz respeito à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a cidadania plena no país.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao estado - como promotor do bem-estar social - a criação de políticas públicas, mediante um redirecionamento orçamentário. Tal ação terá como finalidade o acesso de moradores de rua à locais onde possam se abrigar ou dormir sem mais problemas, consequentemente, não os fazendo de marginais, e sim pessoas com direitos, como todas as outras.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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