No início do século XIX, surgiram na europa e Estados Unidos os "Show de Horrores", onde exibiam pessoas com deficiências físicas e mentais em uma exposição ridicularizada. Atualmente, pessoas com deficiência ainda enfrentam desafios de convivência na sociedade, quadro agravado não só devido ao preconceito e estigma social (capacitismo), mas também à ação insuficiente do Estado em relação a problemática.
Segundo o filósofo grego Platão, a educação recebida no início da vida de uma pessoa molda quem ela será no futuro. Partindo dessa perspectiva, percebe-se que há a crença de que pessoas com deficiência devem ser banalizadas e invisibilizadas no corpo social. Essas falhas instrucionais contribuem na solidificação dessa mentalidade, alienando a população e alavancando o preconceito instalado no parecer populacional. Ademais, isso ocorre porque ainda existem estigmas historicamente enraizados que levam à marginalização desses cidadãos em espaços de convivência e trabalho. Perante a isso, torna-se necessário a reformulação dessa postura social de modo urgente.
Da mesma forma, é importante ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o problema presente na atualidade. De acordo com o filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática, todos os indivíduos são dignos e têm a mesma importância, além de direitos e deveres garantidos pelo Estado, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Nesse sentido, devido a baixa atuação das autoridades governamentais no combate a discriminação, torna-se imprescindível a mitigação do óbice.
Urge, portanto, a ação estatal e social para que tal entrave seja superado. O Tribunal de Contas da União deve direcionar recursos que, por intermédio do Ministério da Educação(MEC) com parceria de instituições de ensino, sejam revertidos em campanhas, que serão divulgadas pelas mídias – uma vez que a mídia possui um amplo alcance popular –, a fim de esclarecer e conscientizar a sociedade brasileira sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência. Assim como, o Governo Federal deverá aplicar leis de medidas severas para aqueles que desrespeitarem a medida implantada. Dessa forma, a igualdade constitucional será efetivada no país.